Horizonte Perdido

Horizonte Perdido
nanquim s/ papel

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Para Fayga, a obra de arte não era a representação de estados físicos da natureza nem da geometria. A intervenção do homem, o criador da beleza e que lhes dá a garantia da beleza, até mesmo para os fenômenos da natureza, é que torna uma obra uma grande obra de arte; há que ter nela a humanidade do homem.
“A invenção, no trabalho do artista, surge no momento da necessidade.”
“A arte é uma necessidade tão premente para o artista que esse, se for grande, não pode dispensá-la, mesmo se desejasse.”
“... todas as configurações artísticas são essencialmente constituídas por formas assimétricas, irregulares e complexas, já por conterem acentuações rítmicas e tensão espacial. A complexidade é parte da qualificação artística. Por essa razão, as formas de arte podem expressar vivências afetivas e valores, as experiências do crescimento e transformação, o sentido de viver. (...) Na arte as formas boas são as formas expressivas; e só! Quando as formas não chegam a ser expressivas, também não chegam a ser artísticas.”
Fayga Ostrower, 1990 - Criatividade e Processos da Criação

Nenhum comentário:

Postar um comentário